Duração da fase termófila na compostagem do lodo de esgoto e resíduos vegetais em função de três diferentes tecnologias

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Fernando Fernandes
Sandra Márcia Cesário Pereira da Silva
Felipe Gustavo Trennepohl

Resumen

A fase termófila do processo de compostagem é caracterizada pela elevação natural da temperatura e alta taxa de biodegradação da matéria orgânica, graças ao elevado nível de atividade microbiológica. Esta fase, além de fundamental para a qualidade sanitária do produto final, é caracterizada por alto consumo de oxigênio. Após esta fase, tem início a maturação, período de pequena atividade biológica, portanto de menor demanda de aeração. Desta forma, a duração da fase termófila é um dado que define o dimensionamento dos pátios de compostagem ou dimensões dos reatores, influindo diretamente nos custos do processo. Este trabalho apresenta os resultados do monitoramento de misturas similares de lodo de esgoto e resíduos vegetais submetidas ao processo de compostagem com a técnica de leiras revolvidas, leiras aeradas e reator piloto, analisando em cada caso a duração da fase termófila. Nos casos monitorados a duração da fase termófila foi respectivamente de aproximadamente 90 dias para as leiras revolvidas, 20 dias para as leiras aeradas e 8 dias no reator biológico.

Palavras chave : compostagem , lodo de esgoto, fase termófila


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Cómo citar
[1]
Fernandes, F., Cesário Pereira da Silva, S.M. y Trennepohl, F.G. 2009. Duração da fase termófila na compostagem do lodo de esgoto e resíduos vegetais em função de três diferentes tecnologias. Revista AIDIS de ingeniería y ciencias ambientales: Investigación, desarrollo y práctica. 2, 1 (oct. 2009), 76–83.
Biografía del autor/a

Fernando Fernandes

Engenheiro civil pela UNICAMP, doutor em Engenharia pelo Instituto Nacional Politécnico de Toulouse, professor Associado no Centro de Tecnologia e Urbanismo da Universidade Estadual de Londrina. Contact Engenheiro sanitarista pela UFSC, mestrando do programa de pós graduação em Engenharia de Edificações e Saneamento da UniversidadeEstadual de Londrina.

Sandra Márcia Cesário Pereira da Silva

Engenheira civil pela UEL, doutora em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da USP, professora associada no Centro de Tecnologia e Urbanismo da Universidade Estadual de Londrina.

Felipe Gustavo Trennepohl

Engenheiro sanitarista pela UFSC, mestrando do programa de pós graduação em Engenharia de Edificações e Saneamento da Universidade Estadual de Londrina.