INFLUÊNCIA DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS, PROJETADAS PELO IPCC, NA ARIDEZ DO BRASIL

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José Micael Ferreira da Costa
Antonio Duarte Marcos Junior
Cleiton da Silva Silveira
Francisco das Chagas Vasconcelos Júnior

Resumen

Resumo

O objetivo deste trabalho é analisar como as mudanças climáticas poderão interferir na classificação climática quanto ao índice de aridez no Brasil, mediante impactos na disponibilidade hídrica de cada região do país. Utilizaram-se as projeções de 14 modelos do CMIP5 publicadas no quinto relatório do IPCC, para os cenários RCP 4.5 e RCP 8.5. O período analisado foi de 2010 a 2099, em comparação ao cenário histórico de 1950 a 1999. A metodologia consiste nas projeções de temperatura - que possibilitou o cálculo da evapotranspiração potencial (ETP) pelo método de Hargreaves e Samani - e precipitação, as quais possibilitaram o cálculo do Índice de Aridez desenvolvido por Thornthwaite, com posterior ajuste por Penman. A remoção de viés das variáveis estudadas foi feita utilizando-se os dados observados pela Climatic Research Unit (CRU). Os resultados referentes ao índice de aridez apontam alteração na distribuição espacial dos tipos climáticos em algumas das regiões do país. As análises indicam, em ambas as RCP’s, aumento de zonas áridas nas regiões NE e CO e manutenção dos climas atuais para as demais regiões.

Palavras-chave:  Índice de aridez, mudanças climáticas, IPCC.

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Cómo citar
[1]
Ferreira da Costa, J.M., Marcos Junior, A.D., Silveira, C. da S. y Vasconcelos Júnior, F. das C. 2018. INFLUÊNCIA DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS, PROJETADAS PELO IPCC, NA ARIDEZ DO BRASIL. Revista AIDIS de ingeniería y ciencias ambientales: Investigación, desarrollo y práctica. 11, 3 (dic. 2018), 429–442.
Biografía del autor/a

José Micael Ferreira da Costa, Instituto de Engenharia e Desenvolvimento Sustentável (IEDS), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB), Avenida da Abolição, 3 – Centro. CEP.: 62.790-000. Redenção – CE – Brasil. Tel: + 55 (85) 98614.6779.

Estudante de Engenharia de Energias.

Antonio Duarte Marcos Junior, Instituto de Engenharia e Desenvolvimento Sustentável (IEDS), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB), Redenção, CE, Brasil.

Estudante de Engenharia de Energias.

Cleiton da Silva Silveira, Instituto de Engenharia e Desenvolvimento Sustentável (IEDS), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB), Redenção, CE, Brasil.

Professor adjunto no curso de Engenharia de Energias.

Francisco das Chagas Vasconcelos Júnior, Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), Fortaleza, CE, Brasil.

Pesquisador na instituição.