Variabilidade Comportamental Operante e o Esquema de Reforçamento Lag-N

Contenido principal del artículo

Lourenço de Souza Barba

Resumen

Pesquisadores afirmam que a variabilidade constitui uma dimensão operante do comportamento. O estudo presente analisou a consistência dessa posição, adotando um conceito de operante que distingue classes descritivas e classes funcionais. O reforçamento diferencial modela operantes modificando a correlação entre as duas classes. A variação positiva da correlação representa o processo de diferenciação. As classes descritivas são definidas sobre parâmetros do comportamento. Definido um parâmetro, pode-se definir um parâmetro secundário, o tempo de recorrência (TR), que mede recência. Os esquemas Lag–N definem classes sobre o parâmetro TR. Muitos estudos sobre variabilidade operante empregaram esquemas Lag–N e reforçaram diferencialmente a emissão de diferentes sequências de respostas. Esses estudos adotaram como principal variável dependente um índice (U), que mede previsibilidade de eventos. Eram registradas as frequências em que era emitida cada uma das diferentes sequências. O índice U refletia a uniformidade da distribuição dessas frequências. Como o esquema Lag–N não define sua classe descritiva sobre U, não se pode medir a variação da correlação sobre esse índice. A variação de U não representa, portanto, o processo de diferenciação que os esquemas Lag-N promovem. Essa circunstância traz dificuldades à tese de que a variabilidade é uma dimensão operante do comportamento.

Detalles del artículo

Cómo citar
de Souza Barba, L. (2011). Variabilidade Comportamental Operante e o Esquema de Reforçamento Lag-N. Acta Comportamentalia: Revista Latina De Análisis Del Comportamiento, 18(2). Recuperado a partir de https://revistas.unam.mx/index.php/acom/article/view/27991