USO DE FUNGO DA PODRIDÃO BRANCA NA BIODEGRADAÇÃO DE CORANTE TÊXTIL EM REATOR EM BATELADAS SEQUENCIAIS
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Resumen
Foi avaliada a aplicação de biomassa imobilizada de Phanerochaete chrysosporium na remoção de Vermelho do Congo (20 mg/L) em reator em bateladas sequenciais, em ciclos de 48 h, na presença de glicose, adicionada ao meio nas concentrações de 5 g/L (Etapa I) e 1 g/L (Etapa II). Registraram-se remoções médias de 86% e 97% de corante, respectivamente, nas Etapas I e II em relação ao cromóforo; e remoção média de matéria orgânica de 56% (Etapa I) e 76% (Etapa II). Houve formação de subprodutos e dificuldade de ruptura da molécula do corante, particularmente, no comprimento de onda referente ao benzeno, verificando-se ainda maior produção da enzima manganês-peroxidase na presença de concentração baixa de glicose (1 g/L). Foi obtida remoção média de 83% e 65% para amônia e 74%, e 56% para nitrato, respectivos às Etapas I e II. A população de fungos predominou no biofilme ao longo de todo o experimento e mostrou-se viável quanto à remoção de cor, sendo necessário o estudo de estratégias que promovam a maior mineralização do corante.
Palavras-chave: cossubstrato, enzimas lignolíticas, inibição enzimática, Phanerochaete chrysosporium, reator em
bateladas sequenciais, vermelho do congo.