ESTUDO DA DEGRADAÇÃO DO PARAQUAT EM REGIME DE BATELADA AGITADA INOCULADOS COM Phanerochaete chrysosporium COM ADIÇÃO DE GLICOSE OU SACAROSE
Contenido principal del artículo
Resumen
A busca por melhoria da qualidade dos alimentos e aumentar a produção da colheita vem aumentando o uso de pesticidas. Decorrente dessa ação, estes tem acarretado problemas ambientais quando atingem os sistemas aquáticos. A biorremediação utilizando micro-organismos para a remoção desses compostos do meio ambiente é uma alternativa viável. O fungo Phanerochaete chrysosporium foi o micro-organismo utilizado, com a adição de sacarose e glicose, para a degradação do herbicida paraquat (30 mg/L) em reatores em regime de bateladas agitada. Os reatores foram monitorados por meio das análises: concentração de paraquat e de açúcar redutor. A partir dos valores obtidos pela redução do pesticida, foram realizadas as cinéticas das mesmas, ajustadas com uma equação de primeira ordem. O reator que obteve a melhor remoção de paraquat foi o com adição de 3.0 g/L de sacarose (49.0%), com consumo de 11.0% de sacarose e uma constante de velocidade de degradação do poluente no valor de 0.024 h 1. Com relação ao teste de toxicidade com Allium cepa, a toxicidade das soluções com paraquat diminuiu após o tratamento com Phanerochaete chrysosporium. A verificação de contaminação demonstrou que a presença dos fungos foi predominante em relação às bactérias. Portanto, este estudo indica a possibilidade de utilização do Phanerochaete chrysosporium na degradação do paraquat.