UTILIZAÇÃO DE LODO ANAERÓBIO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE IPÊ ROXO (Tabebuia avellanedae)

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Getúlio Paulino Alcântara Pereira
Marcos Henrique Gomes Ribeiro
Eden Cavalcanti de Albuquerque Júnior
Vicente de Paula Silva
Elizabeth Amaral Pastich Gonçalves

Resumen

Este estudo teve como objetivo avaliar o potencial de utilização, como substrato, do lodo anaeróbio oriundo de estação de tratamento de esgotos para produção de mudas de Ipê roxo (Tabebuia avellanedae). Foram testados 8 tratamentos com diferentes proporções de lodo:solo:areia, divididos, respectivamente, da seguinte forma: T0 (0:50:25, adicionado 25% de esterco bovino), T1 (12.5:62.5:25%), T2 (25:50:25%), T3 (50:25:25%), T4 (75:0:25%), T5 (0:75:25%), T6 (0:100:0%), T7 (100:0:0%). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com três repetições para cada tratamento, executado em casa de vegetação. Para avaliação da produtividade das mudas, após 120 dias da semeadura, foram avaliados: altura, diâmetro do coleto, massa seca da parte aérea, massa seca da parte radicular, massa seca total, número de folhas e índice de qualidade de Dickson. A caracterização do lodo mostrou quantidade satisfatória e condizente com a legislação ambiental em relação aos macros e micronutrientes. Já em relação aos patógenos (ovos de helmintos e coliformes), o lodo não se enquadrou na legislação, de forma que foi necessária a higienização com cal virgem a 30% durante 60 dias. O estudo chegou à conclusão que a higienização do lodo com cal virgem a 30% prejudicou o crescimento das mudas, de forma que o tratamento testemunha (T0) apresentou os melhores resultados de produtividade, já que neste tratamento não foi adicionado o lodo higienizado.

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Cómo citar
[1]
Alcântara Pereira, G.P., Gomes Ribeiro, M.H., de Albuquerque Júnior, E.C., de Paula Silva, V. y Pastich Gonçalves, E.A. 2020. UTILIZAÇÃO DE LODO ANAERÓBIO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE IPÊ ROXO (Tabebuia avellanedae). Revista AIDIS de ingeniería y ciencias ambientales: Investigación, desarrollo y práctica. 13, 1 (abr. 2020), 188–201. DOI:https://doi.org/10.22201/iingen.0718378xe.2020.13.1.64736.
Biografía del autor/a

Getúlio Paulino Alcântara Pereira, Companhia Pernambucana de Saneamento-COMPESA

Possui graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Estadual da Paraíba. Especialização em Gestão, Auditoria e Perícia Ambiental pelo IBEC - Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos. É mestrando em Tecnologia Ambiental, Linha de Pesquisa - Contaminação Ambiental e Áreas Degradadas, Pelo Instituto de Tecnologia de Pernambuco - ITEP, Atualmente exerce a função de Analista de Saneamento - Engenheiro de Meio Ambiente - da Companhia Pernambucana de Saneamento - COMPESA.

Marcos Henrique Gomes Ribeiro, Universidade Federal de Pernambuco

Graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Mestrando em Engenharia Civil na área de concentração Tecnologia Ambiental e Recursos Hidricos pelo Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil da UFPE. Foi Bolsista de Graduação Sanduíche no Exterior da CAPES na Universidade Monash, Austrália, durante 1 ano e 4 meses (2013-2014). Trabalha atualmente com pesquisa na área de reúso de efluente e lodo tratato de esgoto doméstico para fins agrícolas, com foco na produtividade e qualidade da cultura de pimenta.

Eden Cavalcanti de Albuquerque Júnior, Associação Instituto de Tecnologia de Pernambuco

Engenheiro Químico pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP, 1994), Mestre em Engenharia Química pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE, 2002) e Doutor em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP, 2006) onde defendeu Tese sobre Produção e caracterização de carvões ativados para remoção de cianotoxinas. Realizou estágio de pós-doutoramento no Instituto de Tecnologia de Pernambuco (2007-2008) na área de análises e estudos de cianotoxinas. Atuou como pesquisador em Engenharia Química no Instituto de Tecnologia de Pernambuco (2008-2017). Foi Professor do quadro permanente (2008-2017) e Coordenador (2011-2017) do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Ambiental, Mestrado Profissional em Tecnologia ambiental, do Instituto de Tecnologia de Pernambuco. Esteve a frente da Gerente de Educação Tecnológica do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP-OS) (2011-2017). Tem experiência na área de Engenharia Química com ênfase em Ciências Ambientais, atuando nos seguintes temas: Gestão e tecnologia ambiental, avaliação de impactos ambientais, gestão de recursos hídricos, desenvolvimento e aplicação ambiental de materiais adsorventes e Química analítica Ambiental com ênfase no desenvolvimento e aplicação de métodos cromatográficos.

Vicente de Paula Silva, Universidade Federal de Pernambuco

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) - PE (1981), mestrado em Engenharia Civil - Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) PB (1997) e Doutorado em Engenharia Civil - Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) PE (2007).

Elizabeth Amaral Pastich Gonçalves, Universidade Federal de Pernambuco

Possui graduação em Ciências Biológicas Bacharelado pela Universidade Federal de Pernambuco (2004), mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (2007) e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (2011). Atualmente, é professora adjunta da Universidade Federal de Pernambuco-Centro Acadêmico do Agreste. Atua na área de saneamento Ambiental com ênfase nos seguintes temas: qualidade da água, limnologia,lagoas de estabilização e reúso hidroagrícola.