ANÁLISE COMPARATIVA DE TÉCNICAS DE DESINFECÇÃO EM EFLUENTE DE ETE UTILIZANDO MICRORGANISMOS INDICADORES
Contenido principal del artículo
Resumen
Neste estudo foi avaliada a eficiência dos métodos individuais de desinfecção empregando ácido peracético (APA), peróxido de hidrogênio (H2O2) e radiação UV e os métodos de desinfecção combinados APA/UV e H2O2/UV para efluente final de Estação de Tratamento de Esgoto. Avaliou-se o desempenho dos desinfetantes empregados em função da eficiência das inativações dos microrganismos indicadores, Escherichia coli, coliformes totais, Clostridium perfringens e colifagos. Para as condições experimentais adotadas, as concentrações de APA e H2O2 foram de 2 e 3 mgL-1 e tempos de contato de 10 e 20 minutos, e doses médias de exposição variando de 30.62 a 206.65 mWs.cm² para radiação UV. A desinfecção APA/UV e H2O2/UV consistiu na combinação dos tempos, concentrações e doses de desinfetantes adotados nos métodos individuais. Os resultados obtidos nos ensaios de desinfecção com ácido peracético e peróxido de hidrogênio não promoveram inativações significativas para nenhum dos microrganismos indicadores, nas condições experimentais empregadas. A radiação UV mostrou-se mais efetiva na redução de todos os microrganismos indicadores, apresentando resultados superiores comparados aos demais desinfetantes. Os processos de desinfecção APA/UV e H2O2/UV apresentaram inativações similares às obtidas pelo método de radiação UV. Clostridium perfringens foi o microrganismo que apresentou maior resistência à inativação para todos os desinfetantes utilizados. A ocorrência de sinergismo foi observada para Escherichia coli, Clostridium perfringens e colifagos, apenas nas concentrações e tempos de contatos superiores adotados. Houve um aumento significativo de 1 log de inativação para Clostridium perfringens, utilizando-se do método combinado H2O2/UV.