OZONIZAÇÃO E ARRASTE DE GASES NO PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTE SANITÁRIO
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Resumen
O artigo de cunho experimental focou-se no pós-tratamento de efluente sanitário por meio de ozonização e arraste de gases, visando a remoção dos compostos orgânicos. O efluente sanitário matriz é proveniente de uma estação de tratamento de esgotos que utiliza como tratamento secundário o reator UASB seguido por floculação/flotação em canal tipo flot-flux. Quanto à configuração experimental, na ozonização foram aplicadas cargas de 2.07, 5.38 e 7.15 gO3/h (taxas de aplicação superficial de 127.4, 382.2 e 636.9 L/min.m2, respectivamente) em uma coluna de borbulhamento para os tempos de contato entre as bolhas ascensionais e o meio líquido de 30 e 60 minutos. As mesmas configurações experimentais foram adotadas nos experimentos de arraste de gases a partir da injeção do gás inerte N2. Na ozonização e arraste de gás, respectivamente, houve elevação nos valores de pH (10.4% ± 2.2 e 20.2% ± 1.0) e reduções nos parâmetros cor (89.1% ± 4.1 e 42.4% ± 6.9), turbidez (68.3% ± 9.8 e 36.5% ± 18.6), DQO (70.1% ± 8.9 e 35.5% ± 7.4) e amônia (10.8% ± 1.5 e 9.3% ± 0.5); no entanto, o nitrato elevou-se apenas nos ensaios de ozonização (na ordem de 6 vezes), mantendo-se constantes nos de arraste de gases. A análise estatística Anova afirma que os parâmetros analisados não sofreram influências das dosagens de gás injetadas, mas apenas dos tempos de contato. A ozonização foi capaz de promover a remoção dos compostos orgânicos, ao passo que a técnica de arraste de gases foi capaz de remover compostos orgânicos voláteis e amônia livre.