ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO DO BRASIL E DA COSTA RICA: ESTUDO DE CASO COMPARATIVO DAS CONDIÇÕES DE QUALIDADE DO ESGOTO BRUTO, DO EFLUENTE E EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA E SÓLIDOS
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Resumen
No presente estudo de caso foram comparadas 11 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) do Brasil e da Costa Rica, considerando as características do esgoto bruto, efluente do sistema e eficiência de remoção de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Demanda Química de Oxigênio (DQO) e Sólidos Suspensos Totais (SST). Ao comparar as condições do esgoto bruto entre os dois países, obteve-se uma diferença estatisticamente significativa (α = 5%) para os parâmetros DQO e SST, no entanto essa diferença não foi significativa para a DBO. Adicionalmente, os sistemas de lodos ativados de aeração prolongada do Brasil mostraram um desempenho estatisticamente superior a seus homólogos da Costa Rica para esses parâmetros. Ao avaliar o desempenho dos sistemas do Brasil segundo a tecnologia de tratamento biológico, os sistemas de lodos ativados (nas duas variantes presentes na amostra) apresentaram um desempenho superior (α = 5%) aos sistemas de reator anaeróbio de fluxo ascendente de manto de lodo (UASB) seguido por filtro biológico percolador (FBP). Finalmente, detectou-se que os sistemas com lodos ativados conseguiram atender na mesma proporção (α = 5%), para a maioria dos parâmetros avaliados, o padrão de lançamento de efluentes do Brasil e o da Costa Rica, sendo este último mais restritivo.