Remoção de trihalometanos em águas de abastecimento por tratamento convencional e uso de carvão ativado em pó (CAP)
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Resumo
O trabalho de pesquisa avaliou, em escala de laboratório, aremoção de trihalometanos (THM) por processos de adsorção em carvão ativado em pó (CAP), seguido de tratamento físico-químico de coagulação, floculação, sedimentação e filtração. Os THM foram formados em reações de oxidação de águas oriundas de poço freático, contendo ácidos húmicos, usando cloro livre, durante 24 horas, à temperatura de 20 ºC. Os processos físico-químicos de coagulação-floculação, foram efetuados em reatores estáticos de “jar-test”, utilizando sulfato de alumínio como coagulante. Em uma primeira etapa foram realizados ensaios que investigaram as melhores condições de dosagem de coagulante e pH de coagulação, para a remoção de cor aparente e turbidez da mistura água do poço, CAP, oxidante e precursor. Depois da oxidação foi determinada a melhor dosagem de CAP, para adsorção de uma maior quantidade de sub produtos de oxidação dos ácidos húmicos por cloro livre. A partir das condições ideais, foram conduzidos ensaios, em uma segunda etapa, de avaliação da concentração de THM antes e após os procedimentos de tratamento (adsorção, sob diferentes tempos de contato; seguidos de tratamento físico químico). A avaliação dos THM deu-se através de duas técnicas analíticas diferenciadas: cromatografia gasosa e espectrofotometria. Os ensaios demonstraram ser efetivos nas dosagens de CAP utilizadas, com remoções de THM variando de 4,8 a 69,6%, quando feitas determinações por espectrofotometria. Por cromatografia gasosa, as porcentagens de remoção variaram na faixa de 54,0 e 88,9%. O tempo de contato entre as amostras e o adsorvente demonstrou ser importante, já que os resultados foram otimizados, quando se alternou o período das reações de adsorção de 60 para 120 minutos.
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Como Citar
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Marmo, C.R., De Azevedo Pereira dos Santos, B.V. e Bresaola Júnior, R. 2009. Remoção de trihalometanos em águas de abastecimento por tratamento convencional e uso de carvão ativado em pó (CAP). Revista AIDIS de ingeniería y ciencias ambientales: Investigación, desarrollo y práctica. 1, 3 (nov. 2009).