Os bons viveres. Uma aproximação às correntes teóricas da boa vida
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Abstract
Não foram muitos anos que, em diversos espaços acadêmicos, governamentais e no interior de diferentes movimentos sociais, os debates foram posicionados entre dois conceitos que, à primeira vista, pareciam contrários e excludentes: desenvolvimento e boa vida. Após os efeitos devastadores do desenvolvimento econômico capitalista nos últimos séculos, mas especificamente nas últimas quatro décadas, o conceito de desenvolvimento é fortemente questionado e, em muitos casos, se opõe ao conceito de boa vida, que ganhou notoriedade internacional depois de se tornarem princípios constitucionais em Equador e Bolívia, com base em formas de vida próprias dos povos nativos andinos e amazônicos: sumak kawsay e suma qamańa, principalmente. No entanto, estas não são as únicas expressões de boa vida. Na verdade, não há um bom viver, mas diferentes maneiras de viver bem, ou muitas boas vidas. Os debates acadêmicos sobre o assunto são por demais necessários e frutíferos, porque demonstram que a dialética é a primeira expressão da vida e porque contribuem para a construção do conhecimento plural.
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Nudelman Cruz, E. (2018). Os bons viveres. Uma aproximação às correntes teóricas da boa vida. De Raíz Diversa. Revista Especializada En Estudios Latinoamericanos, 5(9), 93–118. https://doi.org/10.22201/ppela.24487988e.2018.9.64761
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