La “era PT” y el golpe político: dilemas para los movimientos campesinos en Brasil

Contenido principal del artículo

Lia Pinheiro Barbosa

Resumen

El artículo analiza los dilemas para los movimientos campesinos en Brasil frente a las disyuntivas entre “gobiernos progresistas” y el ascenso al poder de las nuevas derechas autoritarias y fascistas. Para ello, se analiza el caso del Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) en dos escenarios de la historia política reciente. El primero en el marco de los gobiernos “progresistas”, caracterizado por una apertura del espacio público, en el campo de las políticas públicas, a los movimientos populares, aunque al mismo tiempo y de manera contradictoria,
también al sector privado. El segundo escenario es el del ascenso, mediante un golpe de Estado parlamentario, de la derecha “tradicional” y de la “nueva derecha”, ésta de carácter fascista.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Pinheiro Barbosa, L. (2018). La “era PT” y el golpe político: dilemas para los movimientos campesinos en Brasil. Estudios Latinoamericanos, (42), 91–116. https://doi.org/10.22201/cela.24484946e.2018.42.67957
Biografía del autor/a

Lia Pinheiro Barbosa, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales y de la IGS-Brasil.

Doctora en Estudios Latinoamericanos por la UNAM. Docente del Programa de Posgrado en Sociología, Universidad Estatal de Ceará (UECE). Coordinadora del Grupo de Investigación Pensamiento Social y Epistemologías del Conocimiento en América Latina y el Caribe. Investigadora del Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales y de la IGS-Brasil. Correo electrónico:
<lia.pbarbosa@gmail.com>.

Citas

AVRITZER, Leonardo (2016), Impasses da democracia no Brasil, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira.

BANCO MUNDIAL (s/f), “Programa de inclusión financiera”, en Banco Mundial. Dirección URL: <http://www.bancomundial.org/es/topic/financialinclusion/overview>.

BARBOSA PINHEIRO, Lia (2013), “Por la democratización de la Educación Superior en Brasil: el PRONERA en el marco de la lucha de los movimientos sociales campesinos”, en Revista Universidades, México, UDUAL, núm. 53, abril-junio.

BARBOSA PINHEIRO, Lia (2015), “Educação do Campo, movimentos sociais e a luta pela democratização da Educação Superior: os desafíos da universidade pública no Brasil”, en Adrián ACOSTA SILVA et al., Los desafíos de la universidad pública en América Latina y el Caribe, Buenos Aires, CLACSO.

BARBOSA PINHEIRO, Lia (2016a), “Educação do Campo [Education for and by de countryside as a political project in the context of the struggle for land in Brazil]”, en The Journal of Peasant Studies, vol. 44, núm. 1.

BARBOSA PINHEIRO, Lia (2016b), “Brasil. La disputa de proyectos políticos en el siglo XXI”, en Lucio OLIVER (coordinador), transformaciones recientes del Estado integral en América Latina. Críticas y aproximaciones desde la sociología política de Antonio Gramsci, México, UNAM/La Biblioteca Editorial.

BRAGON, Ranier (2016), “Orçamento de Temer corta verba para reforma agrária”, en Folha de São Paulo, 1 de noviembre. Dirección URL: <http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/10/1818845-orcamento-de-temer-corta-verba-parareforma-agraria.shtml>.

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA) (2001), Norma de Ejecución del INCRA, núm. 09, Brasília, Brasil.

COMISIÓN ECONÓMICA PARA AMÉRICA LATINA (CEPAL) (2013), Panorama Social de América Latina, Santiago de Chile, Naciones Unidas.

CONSELHO INDIGENISTA MISSIONÁRIO (CIMI) (2018), “Em cada 10 deputados federais, 6 têm atuação desfavorável ao meio ambiente, indígenas e trabalhadores rurais”, en Conselho Indigenista Missionário. Dirección URL: <https://www.cimi.org.br/2018/02/em-cada-10-deputados-federais-6-tem-atuacao-desfavoravel-ao-meioambiente-indigenas-e-trabalhadores-rurais/>.

COUTINHO NELSON, Carlos (2000), “El concepto de sociedad civil en Gramsci y la lucha ideológica en el Brasil de hoy”, en Dora KANOUSSI (compiladora), Gramsci en América Latina: II Conferencia Internacional de Estudios Gramscianos, México, Plaza y Valdés.

FACHIN, Patrícia y Luciano GALLAS (2014), “Está em curso uma concentração da propriedade da terra, diz Stédile”, en Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Dirección URL: <http://www.mst.org.br/2014/05/16/esta-em-curso-umaconcentracao-

da-propriedade-da-terra-diz-stedile.html>.

FERNANDES MANÇANO, Bernardo (2008), “Reforma Agrária: conflitualidade e desenvolvimento territorial”, en Antônio MARCOS BUAIANIN (coord.), Luta pela terra, Reforma Agrária e gestão de conflitos no Brasil, Campinas, Editora UNICAMP.

FERNANDES MANÇANO, Bernardo (2015), “Políticas públicas, questão agrária e desenvolvimento territorial rural no Brasil”, en Catia GRISA y Sergio SCHNEIDER (organizadores), Políticas públicas e desenvolvimento rural no Brasil, Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

FERNANDES, Florestan (2008), Mudanças sociais no Brasil, São Paulo, Editora Global.

GRAMSCI, Antonio (1975), Quaderni del Carcere, Roma, Einaudi.

HARVEY, David (2004), O “novo” imperialismo: acumulação por espoliação, Buenos Aires, CLACSO/Socialist Register.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE) (2009), “Censo Agropecuário 2006”, en Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Dirección URL: <https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/agropecuaria/censoagro/default.shtm>.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE) (2010), “Censo 2010”, en Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Dirección URL: <https://censo2010.ibge.gov.br/>.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA) (2015), Relatório da II Pesquisa Nacional sobre a Educação na Reforma Agrária, Brasília.

INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL (2016), “O que o governo Dilma fez (e não fez) pela reforma agrária?”, en Instituto Socioambiental. Dirección URL: <https://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/o-que-o-governo-dilma-fez-e-nao-fezpela-reforma-agraria>.

LAVINAS, Lena (2013), “21st Century Welfare”, en New Left Review, núm. 84, noviembre-diciembre. Dirección URL: <https://newleftreview.org/II/84/lenalavinas-21st-century-welfare>.

LAVINAS, Lena et al. (2017), “Brasil: vanguarda da financeirização entre os países emergentes? Uma análise exploratória”, Texto para discussão 32, Rio de Janeiro, Instituto de Economia, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

MACHADO, Darío y Raúl ZIBECHI (2017), Cambiar el mundo desde arriba. Los límites del progresismo, México, Bajo Tierra.

MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST) (2013), Programa Agrário do MST, São Paulo, Secretaria Nacional do MST.

MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST) (2014), Orientações políticas e práticas para os delegados do VI Congresso Nacional do MST, São Paulo, Secretaria Nacional do MST.

MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST) (2015), “Precisamos criar uma frente política que pense o futuro e tenha um projeto alternativo ao da burguesía, diz Stédile”, en Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Dirección URL: <http://www.mst.org.br/2015/07/06/precisamos-criar-umafrente-

politica-que-pense-o-futuro-e-tenha-um-projeto-alternativo-ao-da-burguesiadiz-stedile.html>.

MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST) (2017), “Debates em preparação ao 18º Encontro Nacional do MST”, en Cadernos de Formação, São Paulo, Secretaria Nacional do MST, núm. 42.

OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino (2001), “A longa marcha do campesinato brasileiro: movimentos sociais, conflitos e reforma agrária”, en Estudos Avançados, vol. 15, núm. 43, septiembre-diciembre.

OSORIO, Jaime (2012). “América Latina: o novo padrão exportador de especialização produtiva”, en Carla FERREIRA et al. (organizadores), Padrão de reprodução do capital: contribuição da teoria marxista da dependência, São Paulo, Boitempo.

PALLEY, Thomas (2007), Financialization: what it is and why it matters. The Levy Economics Institute and Economics for Democratic and Open Societies, Working Paper, núm. 525, Washington D. C.

PERICÁS, Luiz Bernardo (2017), “Monopólios, desnacionalização e violência: a questão agrária no Brasil hoje”, en Margem Esquerda, núm. 29.

PINASSI, Maria Orlanda y Frederico DAIA FIRMINO (2013), “O MST, a reforma agrária e o neodesenvolvimentismo”, en Gilson Sampaio, 16 de septiembre. Dirección URL: <http://gilsonsampaio.blogspot.com.br/2013/09/o-mst-reforma-agrariae-

o.html>.

PRAZERES, Leandro (2015), “No governo Dilma, reforma agrária tem pior ritmo em 20 anos”, en UOL Notícias , 8 de enero. Dirección URL: <https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2015/01/08/no-governo-dilma-reformaagraria-tem-pior-ritmo-em-20-anos.html>.

SINGER, André (2012), Os sentidos do lulismo: reforma gradual e pacto conservador, São Paulo, Companhia das Letras.

ZIBECHI, Raúl (2010), Contrainsurgencia y miseria: las políticas de combate a la pobreza en América Latina, México, Pez en el Árbol.