Ágnes Heller, a filósofa da escolha existencial: Uma liberdade utópica concreta de uma personalidade autêntica.

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Bethania Assy

Resumo

O artigo enfoca a noção de escolha existencial de Agnes Heller, na interface entre determinação histórica e busca de validade universal. Heller aceita as premissas da contingência pós-moderna. Mas, ao mesmo tempo, a autora recusa dois tipos de consequência: tanto aceitar a relatividade do estado atual das coisas e transformar a necessidade em uma virtude, como, lamentar o passado perdido e a atual doença cultural. A questão principal será abordar a alternativa proposta na noção de ética da personalidade de Heller como resultado da combinação entre visão moral e valores básicos compartilhados, unidos a uma necessidade urgente de responder às exigências inconstantes da vida cotidiana. No caso da escolha existencial, considero as alegações de Heller de que a personalidade é o valor ético singular, de maneira que cada pessoa deve decidir sobre quais responsabilidades assume. Por fim, o texto examina Agnes Heller como exemplo de sua própria matriz ética.

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Como Citar
Assy, B. (2018). Ágnes Heller, a filósofa da escolha existencial: Uma liberdade utópica concreta de uma personalidade autêntica. Acta Sociológica, (76), 29–43. https://doi.org/10.22201/fcpys.24484938e.2018.76.64917

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Biografia do Autor

Bethania Assy, Universidad Católica do Rio de Janeiro

Doctora en Filosofía por la New School for Social Research, Nueva York. Es profesora asociada en la Universidad do Estado do Rio de Janeiro y Pontificia Universidad Católica do Rio de Janeiro.