Marianne Schnitger: pioneira do estudo do processo de individualização da mulher

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Ángela Margoth Bacca Mejía

Resumo

A noção de individualização tem estado presente desde o início da sociologia comodisciplina, mas atualmente ela adquiriu um protagonismo sem precedentes. Os autores contemporâneos que lidam com a individualização nem sempre dialogamcom a tradição precedente e, quando o fazem, recuperam geralmente, e com razão,Durkheim e Simmel. Marianne Schnitger, contemporânea dessas duas autoras, nãoé tomada em consideração, embora tenha participado nas discussões durante ese período fundacional da sociologia e tenha debatido com os dois autores mencionadosem temas que hoje, à luz dos processos de individualização contemporânea, são fundamentais, relacionados com o fato de que eles se estenderam para incluir as mulheres. O artigo propõe um diálogo entre as abordagens de Schnitger sobreas mudanças na condição da mulher na primeira década do século XX e as obras sobre a individualização de Beck e Beck-Gernsheim, que se enquadram na fórmulade deixar de “viver para os outros” para “viver a própria vida

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Como Citar
Bacca Mejía, Ángela M. (2020). Marianne Schnitger: pioneira do estudo do processo de individualização da mulher. Acta Sociológica, (81), 225–248. https://doi.org/10.22201/fcpys.24484938e.2020.81.77675
Biografia do Autor

Ángela Margoth Bacca Mejía, Socióloga de la Universidad Nacional de Colombia, sede Bogotá; maestra enEstudios Políticos y Sociales y Doctora en Ciencias Sociales con orientación en Sociologíade la FCPyS – UNAM

Profesora Asociada “C” de Tiempo Completo, adscrita al Centro deEstudios Sociológicos de la FCPyS – UNAM