O “desaparecimento do homem” como transformação epistêmico-política: soberania, disciplina e governo da vida
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Resumo
Muitos indícios apontariam para a realização da premonição com que Foucault encerrou As palavras e as coisas: a figura do “o homem” estaria se apagando de nosso plexo de significados históricos. Somado ao avanço de tendências como as novas intervenções biotecnológicas, a renovação dos parâmetros de acumulação de capital e a codificação das representações dos vivos, isso significaria o fim do projeto iluminista e nos colocaria com o desafio de compor um nova base que nos permite repensar os laços sociais e intersubjetivos. Este artigo se propõe a analisar algumas das implicações que esse “desaparecimento do homem” suporia sobre o exercício da soberania, a disciplinarização da força produtiva e o governo da vida.
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Como Citar
Botticcelli, S. (2023). O “desaparecimento do homem” como transformação epistêmico-política: soberania, disciplina e governo da vida. Acta Sociológica, (88-89), 133–157. https://doi.org/10.22201/fcpys.24484938e.2022.88-89.84871