Néstor Kohan, Hegemonia e cultura em tempos de contrainsurgência “suave”
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Resumo
As palavras de dois intelectuais desaparecidos pela ditadura argentina servem de preâmbulo ao livro de Néstor Kohan, Hegemonia e cultura em tempos de contrainsurgência “suave”, publicado pela Editorial Ocean Sur em 2021. São Daniel Hopen e Haroldo Conti que, em seus respectivos textos, denunciam a interferência dos Estados Unidos da América no mundo cultural e acadêmico da América Latina e do Caribe em tempos de Guerra Fria, por meio do recrutamento econômico de intelectuais, acadêmicos e qualquer movimento passível de ser financiado pelo " generosidade" das fundações americanas. Seja denunciando o papel desses mecanismos e seu funcionamento estrutural, como é o caso de Hopen, seja expressando os motivos de sua renúncia a uma das bolsas da Fundação Guggenheim, como escreve Conti, ambos enfatizam a impossibilidade de receber dinheiro dessas organizações sem ser instrumentalizado por eles. Ambos os textos servem, portanto, como o aperitivo perfeito para introduzir uma obra que aprofunda, justamente, essas estratégias do imperialismo estadunidense, contextualizando-as historicamente, mas também mostrando algumas linhas de continuidade que chegam até os dias atuais.
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Como Citar
Tirado, A. . (2023). Néstor Kohan, Hegemonia e cultura em tempos de contrainsurgência “suave”. Estudios Latinoamericanos, 37(50), 185–189. https://doi.org/10.22201/fcpys.24484946e.2022.50.85924
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