Química e Arte: “experimentar o experimental” em uma racionalidade aberta para a aprendizagem da ciência
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Resumen
Nesse texto descrevemos uma experiência pedagógica desenvolvida em escola de Ensino Médio com o objetivo de levar os estudantes à aprendizagem de conhecimentos químicos e da natureza da ciência, através de um processo de pesquisa. Fundamentada na epistemologia da Complexidade (Morin, 2002, 2003, 2007, 2009, 2015, 2020), foi realizada uma sequência didática em que os estudantes produziram reações de precipitação sobre pano branco, para que os fenômenos envolvidos nas “obras de arte” que daí resultaram fossem interpretados e registrados com o uso da teoria química e de linguagem científica, o que foi finalizado com a validação entre pares. Como resultado temos que a proposta possibilitou a elaboração de saberes escolares a partir de um processo investigativo que buscou apresentar a ciência como uma atividade humana criativa e interessada, cujo princípio é a busca por critérios de confiabilidade. Avaliamos que a proposta, ao fazer uso de experimentação e arte para estimular a investigação, se mostrou bem-sucedida no que diz respeito à construção de conhecimentos da ciência e da prática científica, e que o processo de validação dos conhecimentos formados, envolvendo debates e partilhas, é uma estratégia didática potente para a aprendizagem da natureza complexa da ciência.
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